INSPIRAÇÃO E ASSERTIVIDADE
A condução certeira para vencer os reveses de momento e viabilizar o longo prazo
Um ano amarrado, difícil, incerto. A conjuntura de 2015 tem sido vivida com apreensão pelos brasileiros, afetando os negócios e o clima em muitas empresas. Um nó a desatar envolve o reconhecimento da medida exata entre cautela e arrojo, evitando tanto o imobilismo quanto movimentos que possam colocar em risco o amanhã. A capacidade de reação diante das adversidades passa por lideranças bem estruturadas, fator determinante para manter o moral do time e garantir a competitividade das organizações.
Julia Fernandes, vice-presidente de RH do Citi Brasil
“O Citi completa neste ano um século de Brasil. Ao longo desse tempo, vivenciamos situações conjunturais tão ou mais desafiadoras do que as de agora, aprendendo na prática que uma liderança preparada faz toda a diferença para a qualidade da travessia. O momento atual veio no esteio de um trabalho bem estruturado, que ganhou novo fôlego com a chegada de Hélio Lima Magalhães à presidência da operação brasileira, em meados de 2012. Sob seu patrocínio, houve o realinhamento estratégico e o assessment da liderança, evidenciando competências que se tornam cruciais em cenários de incerteza. Liderar mudanças, apresentar resultados e agir como dono estão entre as atitudes fomentadas, dentro da perspectiva de apurar o senso de urgência e o foco nas prioridades, sem perder de vista a estratégia de longo prazo. Comunicação intensa e transparente também faz parte da nossa forma de gerir os negócios, assim como a ética, para nós um valor inegociável. Pautando o dia a dia nesses pilares, ficamos mais fortes, prontos para superar obstáculos e vencer as adversidades transitórias.”
José Ricardo Amaro, diretor de RH da Ticket
“No Brasil de hoje, cabe a analogia entre a atitude que estamos tomando no âmbito do orçamento pessoal e a forma como as empresas estão lidando com as incertezas do cenário: o contexto exige pé no breque, aperto no cinto e redução de despesas. As lideranças têm papel fundamental no processo, com três competências sendo agora
ainda mais exigidas. A primeira delas é o foco no resultado, e aqui o curto prazo tem um peso importante, com ações que possam contribuir para a geração de receita e a diminuição de despesas. Em segundo lugar está o senso de urgência, que permite distinguir entre o que é importante, mas passível de ser realizado em momento mais oportuno, e aquilo que, definitivamente, não pode ser postergado. Já o terceiro aspecto diz respeito à atitude de dono, competência que, disseminada, amplia a responsabilidade e o comprometimento de cada um. Bom senso, alinhamento e farta comunicação são outros ingredientes imprescindíveis para fazer os ajustes necessários, sem comprometer o planejamento estratégico e o futuro.”