Dispensar uma pessoa requer empatia e sensibilidade. Rezam as boas práticas que o desligamento seja feito com cuidado, evitando-se que ocorra em datas importantes, como às vésperas do Natal ou mesmo às sextas-feiras, quando o fim de semana se torna pesaroso demais. O que dizer, então, de uma empresa que tem entre sua liderança alguém capaz de demitir o colaborador no início da manhã de seu aniversário, coincidentemente uma sexta-feira? Erro em dose dupla?
A (des)consideração com o outro chega a tal nível que muitos gestores não se dão ao trabalho de verificar algo tão simples como a adequação do momento, o que evitaria o erro imperdoável de demitir a pessoa em pleno aniversário. Pois essa situação ocorreu recentemente em uma empresa que está entre as mais conceituadas de seu segmento, ironicamente com práticas de gestão de pessoas consideradas de ponta.
Sensibilidade e empatia são competências e valores que se aprende em casa e pela vida. Tem muito PhD que seria reprovado nesses quesitos, simplesmente porque não consegue enxergar o outro. Ao demitido, resta o consolo de que um líder míope não é a melhor pessoa para se ter como norte. Perde a organização, pois uma demissão descuidada diz muito mais sobre a empresa do que todos os esforços articulados para dar um lustro na imagem.
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