PAINEL EXECUTIVO – EXAME 1094

PAINEL EXAME 1094_CapaVISÃO EXPANDIDA

Exercício da internacionalização abre novas perspectivas para empresas brasileiras

A inserção mais efetiva das organizações brasileiras no mercado global, estabelecendo seus negócios em diferentes pontos do planeta, é um processo em evolução, com grande espaço ainda por conquistar. Um ponto de partida dessa jornada tem sido a América Latina, onde a diversidade cultural contribui para ampliar o aprendizado e desenvolver competências essenciais para passos mais largos, rumo a novos desafios pelo mundo.

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Mikiko Inoue, vice-presidente de RH da Eurofarma

“Em 2009 iniciamos nosso movimento de romper fronteiras a partir da compra de uma empresa familiar na Argentina. Na sequência veio o Uruguai, e não tardamos a perceber que a curta distância geográfica contrastava com as profundas diferenças de operar nesses dois mercados. Ano após ano, fomos adquirindo novos negócios pelo continente, marcando presença nos principais países da região. O desafio está em levar para as subsidiárias a cultura, os valores e as práticas da Eurofarma Brasil de forma coerente e respeitosa, realizando as adequações e os ajustes necessários. As possibilidades de crescimento da companhia e de suas pessoas pressupõem o caminho da internacionalização, e um passo decisivo nesse sentido é a consolidação regional. A atuação fora do Brasil representa hoje entre 11% e 12% do faturamento, não sendo ainda suficiente para equilibrar a balança. Consiste, no entanto, em estratégia de longo prazo, que concorre para a perpetuação da empresa e para a ampliação de sua competitividade.”

Marcelo Eduardo Cosentino, Diretor do Mercado Internacional da Totvs

“A arrancada internacional da Totvs ocorreu em 1997 e, dessa época até cerca de três anos atrás, os esforços se concentraram na América Latina, seja com iniciativas próprias, seja por meio do desenvolvimento de uma rede de distribuidores nas diversas localidades. Em 2012, a companhia empreendeu uma experiência arrojada: a criação de um laboratório encravado no Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde um time de colaboradores de várias nacionalidades se une para desenvolver novas tecnologias. As procedências são distintas, com a acolhida de especialistas chineses, tailandeses, indianos, israelenses, americanos e brasileiros. Há um programa de integração cultural, também replicado em outras operações. Conhecer as nuances das diferentes realidades de negócios, bem como os costumes e as especificidades culturais, traz abertura para assimilar outras formas de agir e pensar. Trata-se de um processo de aprendizagem de grande valor, capaz de impulsionar a concepção de soluções mais globais e escalonáveis, proporcionando vantagem competitiva de longo prazo.”

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